Sempre é difícil apontar um começo. Geralmente porque antes de haver um começo houve um fim. Algo precisa ser renunciado para que outros caminhos sejam abertos e novas coisas sejam conquistadas.
Eu precisei renunciar algo que sempre esteve encravado muito mais fundo do que eu imaginei: meu medo. E isso fez com que minhas primeiras palavras fossem tímidas, meus primeiros contos muito opacos. Geralmente guardava todos eles dentro de um baú e poucas pessoas tinham acesso a chave deste. Uma escritora de memórias; e para as traças dediquei minhas primeiras tentativas de mostrar que o que havia dentro da minha cabeça era bem mais do que massa encefálica...
Mas vieram as mudanças repentinas: acabei descobrindo que minhas palavras constrangidas de tanto ficarem no escuro tinham uma chance de ver a cor do mundo real. Mas ela levou embora o meu livreto e minhas noites perdidas. Fiquei com o rascunho e com a esperança latente.
Então, mais mudanças e PLIN: a descoberta de é que possível realizar um sonho! E de que a única coisa que eu preciso é de tempo... Aprendi a gostar de Fanfics, seja como complemento do que eu sempre achei que faltava em uma história, seja para exercitar minhas próprias capacidades.
Acho que o momento de mostrar que as coisas podem acontecer chegou. E, assustadoramente, eu estou preparada...
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Tudo tem um começo...
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